domingo, 11 de abril de 2010

Percebendo-se babaca


Quando um babaca percebe que a babaquice está atrapalhando sua vida, qual é a primeira coisa que ele faz?
É fácil, dá as costas aos amigos babacas! Afinal eles são babacas e estão queimando seu filme! Afinal "Diga-me com quem andas e te direi quem és"!
Graças a Deus por essa babaquice eu não passei! Do que adianta trocar a companhia de pessoas divertidas, pela companhia de outras pessoas que podem ser babacas fazendo pose de "descoladas"?
Uma pessoa não muda e nunca mudará mudando as atitudes externas, para qualquer um mudar sua vida, TEM QUE, bem grande mesmo, TEM QUE mudar por dentro, o que pensa, o que sente, isso não é nada fácil. Essa lição que eu aprendi eu nunca vou esquecer, as pessoas infelizes, com a esperança de um dia serem felizes, abandonam suas familias, amigos, cidades e até países em busca da felicidade, mas se esquecem de abandonar a infelicidade e, essa, está dentro de cada um. Quando ela chegar na outra cidade ou país irá cometer as mesmas patacoadas e continuará sendo infeliz.
Outra coisa que nos deixam infelizes e nos fazem escalar a escala Wilbor, é, ao invés de ouvirmos nossos corações, acabamos dandos ouvidos às opiniões de terceiros. Frequentar uma religião é muito bom para ajudar na prática do amor, para ajudar a mudar por dentro, mas, dar plena atenção a qualquer líder relígioso sem questionar é absurdo, é burrice. Religião não deixa ninguém menos babaca, se o sujeito se posicionar passivamente dentro do grupo religioso, pode até piorar a situação, contudo, se ele for mais ativo (e não estou falando de trabalhar para uma instituição religiosa, estou falando de refletir no que se aprende dentro de uma instituição religiosa e nunca aceitar nenhuma opinião sem antes passar pelo filtro do bom senso) isso pode ajudar a ser menos babaca. Deixar de ser bobo, babaca é isso, inquirir, indagar, questionar, usar de bom senso, por a massa encefálica para trabalhar, estar esperto e observar o que passa ao seu redor, observar as expressões faciais e corporais das pessoas que o cercam.
Leia "O corpo fala" de Pierre Weil e Roland Tompakow e "As cinco linguagens do amor" de Gary Chapman.

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